terça-feira, 4 de agosto de 2009

Eles - part.2 (Meu bunda magra)


...bunda magra. Eu o conheci em 2007, no momento em que o vi pensei, "De todos me parece o mais criança, deve ser uma peste mesmo..." Ele estava ali todo suado, no meio dos amigos, e eu pirralha falando besteira para todos eles. Enfim, uma amiga começou a gostar dele. Tudo que procuravamos para ela sonhar com ele... o traziam até mim, o signo, o nome... tudo combinava!
Como já havia acontecido antes de nós duas gostarmos do mesmo garoto, ela e todas as outras começaram a "mostrá-lo" a mim, mesmo ela continuando a gostar dele. Acabou dando certo. Comecei a gostar mesmo. Lembro que no dia dos pais daquele mesmo ano, estava eu, falando sobre ele com minha prima. No ano seguinte me lembrava daquilo e nesse ano concerteza lembrarei de novo.
Gostei dele como nunca gostei de nenhum outro garoto, eu sentia seu cheiro em lugares onde ele nunca poderia ter estado. Sonhava com ele, como essa noite infelizmente sonhei... Imaginava nossos filhos, parecidos com ele, claro. Mas era apenas isso, não o desejava, em nenhum momento desejei... Como imaginar filhos sem desejar o progenitor? Sim, era tudo muito puro. Uma vez depois de uma intensa briga, cheguei a ver seu rosto na rua. Intensa porque tiveram outras e essa foi uma das piores, e briga porque ele me bateu de uma maneira muito forte, fisicamente falando. Mas essa nem foi a pior das dores. A pior foi saber que eu não tinha forças para feri-lo tão intensamente (não-fisicamente falando), até porque não teria coragem e mesmo que tivesse não adiantaria, ele só ligaria para dor fisica. Por esses e outros motivos, num dia iluminado de minha vida acordei decidida de que não gostava mais dele. Pessoas me diziam que o sentimento era forte demais para acabar assim, de um dia para o outro, mas eu estava convicta disso, eu sabia que tinha acabado. Confesso que hoje ainda sinto um certo ciúme quando uma amiga linda minha fala com ele e ele sorri ou quando aquela "colega" minha, insiste em pegar em sua mão. Mas não acredito que seja amor, ou melhor que tenha sido, eu sou nova demais para amar. Amo apenas minha mãe e meu pai. Mesmo que algo acontecesse, não seria para a vida inteira certo? Assim como não será nenhuma paixão que aconteça agora. Confesso também que às vezes repenso meus sentimentos em relação a ele. Mas surpreendi-me quando conheci...

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