domingo, 30 de agosto de 2009

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Mas sei só por hoje.

E naquele dia chorei.
Chorei de dor.
Chorei de amor.
Chorei de raiva...
Chorei de medo.
Chorei por tudo e chorei por nada, mas infelizmente chorei.
Eu chorava e o céu sorria, o que fazia ainda mais lágrimas caírem!
Chorei pelo passado, pelo presente e até pelo futuro!
Chorei por eles, por mim e por nós.

Ao menos por hoje eu sei, que já não tenho nada para chorar,
não tem mais água para vazar de meus olhos.
Mas sei só por hoje...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Aquilo que não controlo



Era para ser apenas uma apresentação de música, mas aquilo se repetiria por muitas outras vezes, de ínicio uma vez a cada trimestre. Porém eu sabia que aquilo não iria me matar, eu sabia que não ia morrer ali. Não me lembro bem da primeira vez que aconteceu, mas daquela vez em diante nunca mais cessou. Durou pouco, em vista de que pode durar bem mais. Poderia ser pior, ao menos eu sabia que continuaria viva.
Era apenas tocar flauta, mas se não fosse ela... se fosse cantar até, seria diferente.
Estava de frente para turma, e a flauta na mão, esperava que a professora desse o sinal, para iniciarmos o teste.
Podíamos tocar, na verdade só o resto do grupo tocava. No começo até tentei mas não consegui, não deu!
Meu coração batia aceleradamente, parecia mais uma revolução do lado esquerdo de meu peito.
Minhas mãos tremiam muito e estavam geladas demais. Como se eu já estivesse morta.
Quase deixei a flauta cair.
A vergonha tomava conta.
Eu só queria sair dali.
Mas não podia.
No fim até minhas pernas tremiam.
Ia acabar assim que saísse dali. Mas aconteceria de novo. E de novo. E de novo.
Depois descobri que era uma doença.

Era para ser apenas uma apresentação de música, mas aquilo se repetiria por muitas outras vezes. Porém eu sabia que aquilo não iria me matar, eu sabia que não ia morrer ali.
Mas ainda ainda sim, poderia me enlouquecer, me dar úlcera ou pior.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Nervosismo não, bons modos!




Estava eu saindo do curso com uma raiva enorme de uma colega, porque era a 1° vez que eu ia "sozinha" e não conhecia o caminho direito, e ela devia me acompanhar, mas por causa de uma zoaçãozinha boba (que nem partiu de mim) ela me largou sozinha no meio da rua. Eu sabia para onde devia ir e estava indo, meio receosa, mas indo. De repente aparece uma mulher de rua. Naquele local realmente tem muitos moradores de rua, não me importo muito, mas fiquei alerta. Ei, espera. Ela vem em minha direção. Eu fico nervosa. Droga, por que logo hoje que eu estou sozinha?. Ela fala comigo. Me pede dinheiro. Mas calma, ela não me pede o dinheiro, apenas me pede emprestado, tipo : Tem money, honey? E eu, em vez de falar "não, não tenho" falo."Brigada".
Não querido leitor eu não disse isso de tão nervosa que estava, e sim de educada que sou (afinal, o fato de ela estar me pedindo dinheiro, queria dizer que: eu aparentava ter uma boa condição social, o que me levava a ter dinheiro para emprestá-la. Ou não!) De qualquer jeito me apressei em responder, até porque a moça não podia ficar só ali comigo me dando atenção, precisava pedir à outras pessoas, aaaah como eu pensava no bem-estar alheio. Gaguejando disse "não desculpa, não tenho" (ou talvez tenha sido o contrário) e eu ainda pedia desculpas por não ter a ajuda de custo que ela precisava!
E não era nervosismo eram bons modos. Porque bons modos valem mais que muita coisa!
Então querido leitor, obrigada pela paciência e volte sempre se possível!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Eles - part.3 (Meu Edward - continuação)

...podia ser, afinal era quase impossível que ele estivesse indo para o colégio naquela hora.
Olhei pela janela, a fim de reconhecer o local onde estávamos, também comecei a prestar atenção na música que estava ouvindo. De repente, olho para o lado e percebo que ele não está onde estava, para disfarçar, olho a janela outra vez, e enquanto o ônibus para novamente, vejo quem vai descer. Não é ele. Ele apenas se sentou - antes estava em pé - não havia lugares vagos.
Nossos olhos se encontram, eu me constranjo e viro pra frente, mas é só.
A viagem continua e demora. Alguém puxa o sinal.
É ele quem vai descer, eu sei, eu sinto.
Não sei o lugar onde estamos, e meu pai nem se mexe, parecia que não era naquele ponto que íamos ficar... De repente meu pai levanta num pulo... nós íamos ficar ali. Meu devaneio não estava acabado!
Saindo do ônibus, fui atrás dele irracionalmente, meu pai também ia, então estava tudo certo, entramos no prédio azul, e tanto dentro do elevador, quanto quando o esperávamos eu mexia compulsivamente em meu tocador de música. Chegamos no andar esperado, e eu tentava conter minha felicidade. Sim, estudaríamos juntos nas turmas de francês e inglês por dois anos ! Aliás, estudamos.
Ele é lindo, inteligente, simpático, culto, perfeito, mas... já tem a Bella dele. Contradizendo a última linha, nada é perfeito, e... mesmo que já não tivesse uma Bella, não seria eu.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Eles - part.3 (Meu Edward)

...Meu Edward. Sim parece muito idiota comparar um garoto qualquer, com o Edward, mas o meu preferido não é ele, logo eu não o encaro como a perfeição, e sim o Jake, mas estamos falando de Edward certo? Pode parecer plágio, mas não é.
Era uma segunda-feira, meu 1° dia no curso de francês, era longe de minha casa, e já estava atrasada. Eu nunca tinha ido àquele lugar antes, então estava meio perdida, não sabia se estava perto ou longe. Estava com meu pai no ônibus, numa parte do caminho que eu conhecia. De repente o ônibus para. Entra um garoto. Um garoto lindo. Não olho muito, afinal meu pai está ali do meu lado. Dentro de toda a circunstância percebo que o menino veste o uniforme de meu colégio, bom, definitivamente ele não era de minha unidade, senão eu conheceria seu rosto, tão fofo, com aqueles óculos fofos, o que deixava tudo ainda mais fofo! Fiquei perguntando à ele mentalmente, se ele iria ao mesmo lugar que eu (como dá pra imaginar, não obtive resposta!). Será que por algum acaso seria ele de minha turma no novo curso que duraria dois anos? Veria eu aquilo, duas vezes na semana por dois anos? Era muita sorte minha (ou não). Talvez ele fosse... Talvez não fosse... E ele realmente...

Eles - part.2 (Meu bunda magra)


...bunda magra. Eu o conheci em 2007, no momento em que o vi pensei, "De todos me parece o mais criança, deve ser uma peste mesmo..." Ele estava ali todo suado, no meio dos amigos, e eu pirralha falando besteira para todos eles. Enfim, uma amiga começou a gostar dele. Tudo que procuravamos para ela sonhar com ele... o traziam até mim, o signo, o nome... tudo combinava!
Como já havia acontecido antes de nós duas gostarmos do mesmo garoto, ela e todas as outras começaram a "mostrá-lo" a mim, mesmo ela continuando a gostar dele. Acabou dando certo. Comecei a gostar mesmo. Lembro que no dia dos pais daquele mesmo ano, estava eu, falando sobre ele com minha prima. No ano seguinte me lembrava daquilo e nesse ano concerteza lembrarei de novo.
Gostei dele como nunca gostei de nenhum outro garoto, eu sentia seu cheiro em lugares onde ele nunca poderia ter estado. Sonhava com ele, como essa noite infelizmente sonhei... Imaginava nossos filhos, parecidos com ele, claro. Mas era apenas isso, não o desejava, em nenhum momento desejei... Como imaginar filhos sem desejar o progenitor? Sim, era tudo muito puro. Uma vez depois de uma intensa briga, cheguei a ver seu rosto na rua. Intensa porque tiveram outras e essa foi uma das piores, e briga porque ele me bateu de uma maneira muito forte, fisicamente falando. Mas essa nem foi a pior das dores. A pior foi saber que eu não tinha forças para feri-lo tão intensamente (não-fisicamente falando), até porque não teria coragem e mesmo que tivesse não adiantaria, ele só ligaria para dor fisica. Por esses e outros motivos, num dia iluminado de minha vida acordei decidida de que não gostava mais dele. Pessoas me diziam que o sentimento era forte demais para acabar assim, de um dia para o outro, mas eu estava convicta disso, eu sabia que tinha acabado. Confesso que hoje ainda sinto um certo ciúme quando uma amiga linda minha fala com ele e ele sorri ou quando aquela "colega" minha, insiste em pegar em sua mão. Mas não acredito que seja amor, ou melhor que tenha sido, eu sou nova demais para amar. Amo apenas minha mãe e meu pai. Mesmo que algo acontecesse, não seria para a vida inteira certo? Assim como não será nenhuma paixão que aconteça agora. Confesso também que às vezes repenso meus sentimentos em relação a ele. Mas surpreendi-me quando conheci...

domingo, 2 de agosto de 2009

Eles - part.1 (Meu bunda gorda)

Ontem eu o vi, foi rápido, mas eu o vi, não pude ver direito, afinal ele não podia perceber que o destino de meus olhares eram seu rosto, que não é o mais bonito do mundo, mas... eu não sei... é tão...
É dificil lembrar de seu rosto depois de um tempo, só me vem em flashes quando não espero. "O que de um olhar não for captado, nos lábios não será encontrado..."
O conheço a muito, mas nunca havia reparado nele, e sinceramente acho que ele muito menos em mim. Na verdade o conheço apenas de vista, os pais dele tem uma loja aqui perto de minha casa, a pouco portões do meu, sempre que passo em frente da loja ou da ampliação da dita cuja do outro lado da rua, eu olho. Reparo. Procuro. Acho que meus olhos nunca encontraram os dele de verdade. E eu não gosto dele, eu nem conheço o individuo. A pessoa que imagino que ele seja, a que quero que seja! não existe, existe o menino que eu vejo na rua, que usa aparelho e que para felicidade de meus olhos, vem ajudar os pais no comércio da família (ah meu bunda gorda!)
Talvez seja uma distração, já que não gosto de ninguem no momento, apesar de uns dizerem que gosto. Que gosto do...